crédito: Divulgação IEF
A ação foi realizada na Praça Coronel Maximiano, no Centro de Carangola
O Instituto Estadual de Florestas (IEF) participou, no último sábado (4/6), das comemorações da Semana do Meio Ambiente de Carangola, na Zona da Mata. Organizadas por docentes da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) junto à Secretaria do Meio Ambiente de Carangola, as atividades incluíram um stand sobre as realizações e potencialidades do Projeto Conexão Mata Atlântica.
A ação foi realizada na Praça Coronel Maximiano, no Centro de Carangola, e teve o tema “Uma exposição para conhecer e conversar sobre o meio que nos cerca”. A atividade foi aberta a todos os públicos e contou com a apresentação de projetos de instituições atuantes na região, como o Projeto Muriquis do Caparaó, Caminhantes do Caparaó e Projeto Ecobarreiras no Rio Carangola.
A exposição contou também com stands da Secretaria Municipal de Saúde tratando de doenças tropicais, informativo sobre as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) do município, exposição de produtores de café orgânico da região, além de um espaço kids para pinturas e desenhos.
Como relatado pelo professor da UEMG Renan Costa, membro do Projeto Conexão Mata Atlântica e um dos organizadores do evento, “a exposição aproxima o público de ações voltadas à conservação da biodiversidade e uso sustentável dos recursos ambientais. Muitos visitantes desconheciam os projetos ali representantes, como por exemplo, o Projeto Conexão Mata Atlântica. ”
CONEXÃO MATA ATLÂNTICA
O Projeto tem o objetivo de recuperar e preservar serviços ecossistêmicos associados à biodiversidade e captura de carbono em zonas prioritárias do Corredor Sudeste da Mata Atlântica (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) por meio do financiamento não reembolsável, assinado em 2016, com a duração até 2023.
Financiado com recursos do Fundo Global para Meio Ambiente (GEF), por meio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), as ações do Projeto em Minas Gerais estão sendo desenvolvidas na Bacia do Rio Paraíba do Sul, que abrange 95 municípios.
Ao todo, o projeto tem cerca de 200 propriedades cadastradas em Minas Gerais, num total de mais de 2 mil hectares. Destes, 20,15 ha trabalham em sistemas de Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF), outros 542,37 ha fazem Sistema Agroflorestal (SAF), 1.378,78 ha focam 100% na recuperação de áreas degradadas e 72,59 ha em outras modalidades.
Marcelo Araki, analista ambiental do IEF e coordenador do Conexão Mata Atlântica em Minas Gerais, observa que o objetivo do trabalho também é difundir as informações e promover a educação ambiental. “Nosso público alvo são os produtores e iremos até ele em diversas outras formas de eventos”, explicou Araki.
Emerson Gomes
Ascom/Sisema