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Instituto Estadual de Florestas - IEF

IEF desenvolve projetos para preservar a biodiversidade em Minas Gerais

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Em comemoração ao dia mundial da biodiversidade, DBIO apresenta balanço de projetos e ações realizadas.

Dia 22 de maio é considerado o dia internacional da biodiversidade. As comemorações desse ano terão como tema “A biodiversidade e as alterações climáticas”.  Estudos indicam que as mudanças do clima são a maior ameaça à biodiversidade do planeta. É consenso mundial que para salvar a Terra é necessária uma conscientização de toda a população. Paralelamente a isso, investimentos em projetos e ações do governo são importantes para que não seja destruído tudo aquilo que possibilita a vida dos humanos.

O Instituto Estadual de Florestas (IEF), por meio da Diretoria de Biodiversidade (DBIO), investe em projetos de suas gerências que visam a preservação da biodiversidade. As gerências de Projetos e Pesquisas (GPROP), de Gestão da Fauna Aquática e Pesca (GFAPE) e de Proteção à Fauna e Bioprospecção (GPFAP) trabalham em conjunto para que Minas Gerais não perca sua variabilidade de organismos vivos, flora e fauna.

De acordo com o Diretor de Biodiversidade, Célio Vale, a diretoria tem como principal função estimular estudos em Minas para que se identifiquem os problemas e o que deve ser feito para manter o equilíbrio do meio ambiente. “É conhecer para cuidar. Dessa forma nós já conseguimos implantar diversos programas em todo o estado”, afirma o diretor.

O gerente de projeto e pesquisa, José Medina da Fonseca, relata que atualmente quatro programas estão em vigor em todo os estado. O MG-BIOTA  identifica novas espécies nas Unidades de Conservação que depois geram a publicação de uma revista, homônima ao projeto, catalogando as descobertas. O “Procura-se” trata-se da identificação das espécies que estão em risco de extinção para posteriormente desenvolver um trabalho de proteção.

O Núcleo de Apoio à Reserva Legal (NAREL) visa acompanhar, monitorar e averbar a reserva legal que é uma determinação da lei florestal de 2002. De acordo com o texto no mínino 20% das propriedades devem ser mantidos intactos em prol da biodiversidade. “E ainda estamos elaborando o Sistema de Informação e Autorização da Biodiversidade em Minas Gerais (SISBMG) que visa desenvolver um banco de dados com todas as pesquisas e disponibilizar através da internet”, afirma José Medina. A gerência já concluiu 2200 pesquisas e atualmente 450 estão sendo desenvolvidas.

A GFAPE realiza projetos de fomentação, educação ambiental e pesquisa, além de fiscalização e capacitação com os técnicos do IEF e Polícia Militar Ambiental. Projetos como os de cercamento de nascentes, reprodução e peixamento de espécies aquáticas, piscicultura social, pesquisas sobre Ictiofauna e Projeto Água Viva, fazem com que a gerência tenha um maior controle e monitoramento sobre as pescas em Minas Gerais.

Segundo o gerente de proteção à fauna e bioprospecção, Miguel Ribon, existem seis projetos em atividade que visam proteger espécies: “Fomento de Criatórios de Paca”, “Pato Aqui Água Acolá”, “Conservação e Uso Sustentável do Minhocoçu”, “Conservacionista do Veado Catingueiro”, recuperação de um sistema de triagem em Viçosa na zona da mata e construção de um centro de triagem em Iguatama, região centro-oeste de Minas.

Além desses projetos são realizadas Campanhas de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres. Elas promovem ações educativas em municípios que têm o maior índice de tráfico. “Esperamos que com isso as pessoas se conscientizem quanto a importância da biodiversidade que nos cerca”, afirma Miguel Ribón. A cidade de Mariana receberá uma caravana de educação ambiental nos dias 4 e 5 de julho.

Atualmente existem cerca de dois milhões de animais e plantas conhecidos pelo homem, porém supõe-se que devem existir ainda 30 milhões de espécies desconhecidas. “Estudos nos mostram que se fossemos acabar com tudo que a natureza nos proporciona de graça e substituir por algo feito pelo homem, teríamos de gastar três vezes o PIB mundial, o que mesmo assim seria impossível, já que tudo vem da natureza” conta Célio Vale. Ele ressalta ainda que o importante é fazer com que a população perceba o quanto é significativo não acabar com o meio ambiente e sua biodiversidade.

Fonte: Ascom/ Sisema

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