Oficinas, exposições, feiras, apresentações de grupos folclóricos e musicais fazem parte da programação
Entre os dias 17 e 19 de abril será realizada a 4ª Cavalgada do Entorno da Serra do Brigadeiro. O principal objetivo do evento é difundir a prática da cavalgada ecológica, como explica o analista ambiental do Instituto Estadual de Florestas (IEF), José Antônio Bittencourt, um dos organizadores da Cavalgada. “É voltado para a população do entorno e visa divulgar a consciência ecológica, a integração entre homem, animal e natureza. Além disso, é uma opção de lazer para a população”, afirma. Outra intenção dos organizadores ao realizarem a cavalgada é divulgar as potencialidades dos atrativos turísticos da Serra do Brigadeiro.
O evento é promovido em uma parceria entre o Instituto Estadual de Florestas (IEF), o Centro de Pesquisa e Promoção Cultural (Cepec) e o Grupo de Proteção Ambiental de Araponga (GPA). A participação e o apoio da comunidade também são de grande importância. “Com as cavalgadas ecológicas os produtores se tornam parceiros na divulgação de medidas anti-incêndio, por exemplo”, conta José Antônio. Ele acrescenta que o fato de os cavaleiros e amazonas precisarem de hospedagem durante o evento é ainda uma alternativa de renda para a população.
Campanhas ecológicas, especialmente as que tratam dos riscos provocados pelas queimadas, oficinas, palestras, shows e apresentações de filmes acontecem ao longo da semana anterior ao evento nas escolas públicas das localidades por onde passa a cavalgada. O percurso tem 105 km e passa pelos municípios localizados na região norte do Parque da Serra do Brigadeiro: Araponga, Pedra Bonita, Sericita e Jequeri. O número de inscritos chegou a 220 participantes, entre cavaleiros e amazonas.
Parque Estadual da Serra do Brigadeiro - O Parque Estadual da Serra do Brigadeiro está localizado na região da Zona da Mata, a cerca de 290 Km de Belo Horizonte. Criado em 27 de setembro de 1996 , está aberto à visitação desde março de 2005. São quase 15 mil hectares, com montanhas, vales e chapadas cobertos predominantemente pela Mata Atlântica, além de diversos cursos d'água que integram as bacias dos rios Paraíba do Sul e Doce.
A fauna é diversificada, com espécies como a suçuarana ou puma, a jaguatirica, a caititu, o veado mateiro, o cachorro-do-mato, o tamanduá-de-colete, o caxinguelê, a preguiça-de-três-dedos, o macaco-prego e o sagui-da-serra. A unidade de conservação é, ainda, refúgio de espécies ameaçadas de extinção como o sauá, a onça-pintada, a jaguatirica e o sapo-boi.
A infra-estrutura do Parque, construída em parceria com o Programa de Proteção da Mata Atlântica de Minas Gerais (Promata), com recursos da Cooperação Financeira Internacional Brasil-Alemanha, é composta por centros de pesquisa, posto da polícia ambiental, laboratórios, alojamentos para pesquisadores, Centro de Visitantes e de Administração além de residências para funcionários. A sede da ‘Fazenda Neblina' foi reformada e transformada em casa de hóspede.
Fonte: Ascom/Sisema
