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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Equipe do Plano de Ação Territorial para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção se reúne para 2ª Monitoria Anual

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Foto: IEF/Divulgação

PAT 3 DENTRO 

O evento contou com a colaboração de diversos atores envolvidos na conservação das espécies do território 

 

Especialistas, representantes de órgãos públicos, ONGs, empresas privadas, universidades e institutos de pesquisa, além de membros do Grupo de Assessoramento Técnico (GAT) do Plano de Ação Territorial (PAT) Capixaba-Gerais ser reuniram, de 21 a 23 de novembro, para a 2ª Monitoria Anual do PAT. A oficina foi coordenada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), em parceria com o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA-ES). O objetivo do evento, realizado em Vitória, no Espírito Santo, foi avaliar o progresso das ações voltadas à conservação das espécies nativas da região.

 

O PAT Capixaba-Gerais tem o objetivo de melhorar o estado de conservação e conhecimento sobre as espécies ameaçadas de extinção, por meio do envolvimento de diversos atores, além de promover ações que possam mitigar os impactos diretos e indiretos causados pelos principais vetores de pressão que incidem sobre as espécies alvo do Plano.

A Matriz de Ações do PAT, desenvolvida para guiar as iniciativas de conservação, foi o foco central das discussões. Os participantes apresentaram análises detalhadas sobre o andamento das ações implementadas desde a última monitoria, destacando sucessos e desafios encontrados ao longo do caminho.

 

Um dos pontos altos do evento foi a visita à sede do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), que proporcionou aos participantes a oportunidade de conhecer de perto o trabalho desenvolvido no local e fortalecer a colaboração entre os diversos atores envolvidos na conservação das espécies do território. "Consideramos os resultados muito positivos, já conseguimos verificar um avanço no engajamento do articuladores, colaboradores e parceiros, o que aumenta nossa expectativa pelo sucesso do PAT ao final do seu ciclo no final de 2026", disse a analista ambiental do IEF e Coordenadora do PAT em Minas, Gabriela Brito.

 

A analista ambiental do IEMA e Coordenadora do PAT, Savana de Freitas, avaliou a caminhada do projeto até o momento. “O PAT completa dois anos desde sua oficialização e a monitoria agora realizada nos permitiu ver que avançamos nos últimos meses. Ainda há um longo caminho pela frente, mas a colaboração dos representantes das instituições envolvidas tem sido fundamental para o resultado obtido até agora. Acredito que a reunião foi produtiva e sigo com a expectativa de que possamos contribuir com a conservação da sociobiodiversidade no território dos estados do Espírito Santo e Minas Gerais”, frisou.

 

Desde a monitoria, realizada em fevereiro de 2023, em Teófilo Otoni, houve um grande avanço nos resultados, sendo que tiveram mais oito ações iniciadas, três já concluídas e uma nova ação.
O painel de monitoria resultou em 25% das ações iniciadas no período previsto, 42% iniciadas, porém, com algum problema na execução, 14% não iniciadas, 8% com início posterior ao posterior e 8% concluídas.

 

O PAT Capixaba-Gerais, inserido no âmbito do Projeto Estratégia Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (GEF Pró-Espécies: todos contra a extinção), é gerenciado pelo IEF e IEMA - ES, com apoio do WWF Brasil, desempenhando um papel estratégico na coordenação de esforços para combater as ameaças à biodiversidade local.

 

O território do PAT Capixaba-Gerais abrange o estado do Espírito Santo e porção do estado de Minas Gerais, totalizando uma área de 68.487,34 km2. Nessa área ocorrem mais de 200 espécies da fauna e da flora não contempladas por estratégias de conservação.

 

Ao final do encontro, foi constatado o comprometimento coletivo para fortalecer as ações de conservação e as parcerias entre os setores público e privado, demonstrando que a preservação da biodiversidade é uma responsabilidade compartilhada.

 

O GEF Pró-Espécies

 

O Projeto Estratégia Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (GEF Pró-espécies) foi instituído em 2018, por meio da Portaria nº 444 do MMA, com o objetivo de adotar ações de prevenção, conservação, manejo e gestão, com vistas a minimizar as ameaças e o risco de extinção de espécies.

 

O foco principal do projeto são as 290 espécies criticamente ameaçadas de extinção que não estão em áreas protegidas nem são contempladas por Planos de Ação Nacional (PAN). O projeto atua em, pelo menos, 12 áreas-chave, de 13 estados (Maranhão, Bahia, Pará, Amazônia, Tocantins, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo), totalizando nove milhões de hectares.

 

O GEF Pró-Espécies conta com quatro componentes principais, cada qual com objetivos e abordagem estratégica específicos: Incorporação de conservação de espécies ameaçadas em políticas setoriais; combate à caça, pesca, extração ilegal e tráfico de espécies silvestres; alerta e detecção precoce de espécies exóticas invasoras; e coordenação e comunicação.

 

Wilma Gomes
Ascom/Sisema

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