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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Educação ambiental fortalece combate ao desmatamento ilegal em MG

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crédito: Divulgação IEF

Educação Ambiental 2

Para tornar Minas mais verde, o IEF, por meio das unidades regionais, distribuiu mais de 17 mil mudas na capital e nas cidades do interior, além de promover atividades educativas com as comunidades locais

 

 

A educação ambiental é parte importante das estratégias do Governo de Minas na prevenção ao desmatamento ilegal no estado. Durante a Semana Florestal 2023, celebrada entre os dias 18 e 22 de setembro, em comemoração ao Dia da Árvore, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) abordou esse tema em debates virtuais abertos à população.  Além disso, o Estado doou 17 mil mudas de árvores e cerca de seis mil foram plantadas por crianças, neste mês de setembro, em todo o território mineiro. O objetivo é, por meio do plantio, promover a consciência sobre a preservação do meio ambiente.

O combate ao desmatamento foi o foco da edição especial do 26º Sisema ComCiência, que fez parte da programação da Semana Florestal. O programa, apresentado pelo analista ambiental Alexandre Magrineli, abordou os avanços no trabalho de controle e monitoramento da cobertura vegetal do estado com a utilização de novas tecnologias. Na oportunidade, o diretor de Controle, Monitoramento e Geotecnologia do IEF, Flávio Aquino, apresentou a plataforma Brasil Mais, que permite o compartilhamento de imagens de satélite diárias, acelerando, assim, a capacidade de resposta no combate ao desmate.

Também durante o 26º Sisema ComCiência, o superintendente de Fiscalização Ambiental da Semad, Gustavo Endrigo de Sá Fonseca, explicou como os dados do IEF subsidiam o planejamento e o trabalho de fiscalização das equipes do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema). “A Polícia Militar de Meio Ambiente e a própria Semad fazem a fiscalização dos polígonos”, disse.

Ele destacou que, em 2023, o atendimento foi de 75% das ocorrências. “Em 2022, foram feitas 10.634 operações de fiscalização com um aumento de 51% em relação a 2021. Foram 45 mil hectares de área fiscalizados, com a identificação de 6.530 infrações”, afirmou, destacando ainda a reformulação da identidade visual das equipes de fiscalização, com a aquisição de uniformes.

Plantio e restauração florestal

Com o objetivo de tornar Minas Gerais mais verde, o IEF, por meio das unidades regionais, distribuiu mais de 17 mil mudas na capital e nas cidades do interior, além de promover atividades educativas com as comunidades locais. As equipes das unidades regionais realizaram ainda uma série de atividades de conscientização sobre a importância da restauração florestal e da regularização ambiental de propriedades rurais.  

Além disso, crianças do 5º ano de escolas municipais, participantes do programa Jovens Mineiros Sustentáveis (JMS), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), também fizeram a diferença e plantaram, durante os quatro dias da Semana Florestal 2023, o total de 3.387 mudas.

O plantio é um desafio lançado pelo Governo de Minas, por meio do projeto Bosque do Amanhã, que faz parte das atividades extras e facultativas do JMS. O projeto foi lançado na Semana Florestal, em comemoração ao Dia da Árvore, e desafiou os estudantes do programa a plantar, até o fim de setembro, 6 mil mudas. O engajamento motivou a criação do "arvômetro", que quantifica diariamente a quantidade de árvores plantadas. As atividades seguem a todo vapor por todas as regiões do estado e, até o dia 28 de setembro, já contabilizava 5.404 mudas plantadas.

Estratégia

O debate, o plantio e encontros com as comunidades locais são apontadas pela secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, como parte das ações estaduais de combate às atividades ilegais. “O desmatamento ilegal é o reflexo de uma consciência ambiental deficiente. Por isso, a educação ambiental, ao promover a importância da preservação do meio ambiente, é parte da nossa estratégia de combate às irregularidades. Ao educar a população, estamos ainda mais próximos de preservar nossas florestas e biodiversidades”, avalia Marília Melo.

 

Luciane Evans
Ascom/Sisema

 

 

 

 

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