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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Comitiva internacional visita Unidades de Conservação de MG para o 19º Congresso Internacional de Espeleologia em BH

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Fotos: Mariana Fialho

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Visita é preparativa para evento que é o maior do mundo sobre cavernas e será realizado em 2025 na capital mineira

 

Uma comitiva internacional, composta por membros da comissão organizadora do 19º Congresso Internacional de Espeleologia, do Bureau da Union Internationale de Spéléologie (UIS), e representantes de diversos países, incluindo Eslovênia, Croácia, Inglaterra e Áustria, realizou uma visita técnica, na terça-feira (1/8), aos parques estaduais Cerca Grande e Sumidouro, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O objetivo foi avaliar as potencialidades dessas Unidades de Conservação (UCs) para a realização de eventos técnico-científicos e de visitação durante o congresso, que acontecerá em BH, em 2025.

 

Sob a administração do Instituto Estadual de Florestas (IEF), os dois parques possuem atrações consideradas importantes para a conservação do patrimônio espeleológico. A representante do Plano de Ação Nacional (PAN) Cavernas do Brasil pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) e gerente de Compensação Ambiental e Regularização Fundiária na Diretoria de Unidades de Conservação do IEF, Mariana Yankous Gonçalves Fialho, afirma que, entre as atividades do Congresso, estão previstas visitações a UCs do entorno de BH relevantes para a conservação desses patrimônios.

 

“Nas visitas, foram observadas as atrações naturais relacionadas ao patrimônio espeleológico, a estrutura e a possível logística de visitação em duas Unidades de Conservação próximas a BH. Devido ao grande potencial de atrações próximas à capital, é possível que mais Unidades de Conservação sejam incluídas na programação do evento”, afirma Mariana Fialho, acrescentando que aprovação e definição dos locais de visitação acontecerá ainda em 2025. Ela lembra que o Congresso é o maior evento mundial de espeleologia e são esperadas cerca de 1 mil pessoas do mundo todo como participantes.

 

Participaram da visita integrantes da Comissão Organizadora do Congresso (UIS), provenientes da Eslovênia, Croácia, Inglaterra e Áustria; representantes do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (Cecav/ICMBio) e da Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE).

 

Congresso

 

O Brasil será a sede do 19º Congresso Internacional de Espeleologia. O evento, que ocorre sob a tutela da Union Internationale de Spéléologie, marcará também o sexagésimo aniversário da organização. O Estado de Minas Gerais possui o maior número de cavernas identificadas do Brasil – mais de 10.000. Belo Horizonte foi escolhida como a cidade-sede do evento, devido à infraestrutura aeroportuária e rodoviária que facilita o acesso a cavernas de diversas tipologias presentes no entorno. Essa será a segunda vez que o Brasil hospeda o Congresso, sendo que a edição anterior foi realizada em 2001, na cidade de Brasília.

 

Sobre os parques

 

O Parque Estadual Cerca Grande está localizado no distrito de Mocambeiro, no município de Matozinhos. É o único sítio arqueológico de Minas Gerais tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Está inserida em uma das mais expressivas regiões cársticas do Brasil, esta região é considerada o berço da espeleologia, arqueologia e paleontologia brasileiras. É um dos mais importantes e expressivos sítios arqueológicos do Brasil.

 

Já o Parque Estadual do Sumidouro está localizado em Lagoa Santa e Pedro Leopoldo. Abriga a Gruta da Lapinha, uma das mais visitadas do Estado. A paisagem típica do Carste, representada, sobretudo, pela planície da lagoa do Sumidouro e pelos maciços e paredões calcários repletos de cavidades subterrâneas, justificam a proteção da região.

 

Há também outros aspectos da geodiversidade que merecem destaque e proteção: a peculiaridade da hidrografia cárstica com seu conjunto de lagoas, surgências e sumidouros; a morfologia especial do relevo, repleto de feições monumentais: paredões, torres, verrugas, lapas, dolinas e uvalas; além das expressões magníficas do mundo subterrâneo – as grutas. Tudo em conjunto indissociável com registros da memória cultural pré-histórica e histórica.

 

Emerson Gomes

Ascom/Sisema

 

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