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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Oficina para Elaboração do Plano Estadual de Proteção à Biodiversidade chega a Uberlândia

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O Instituto Estadual de Florestas (IEF) realiza, nos dias 22 e 23 de maio, em Uberlândia, a VI Oficina Regional para Elaboração do Plano Estadual de Proteção à Biodiversidade. O objetivo do Plano é elaborar um instrumento de gestão pública, apontando as particularidades e propondo diretrizes e programas para a conservação e uso sustentável da biodiversidade. A VI Oficina abrange as unidades de planejamento e gestão de recursos hídricos PN1, PN2, PN3 e GD8, sub-bacias dos rios Paranaíba e Grande, abrangendo 74 municípios. O evento acontece no Porto Bello Palace Hotel, localizado na Av. João Naves de Ávila, 3685, Bairro Santa Mônica, Uberlândia, a partir das 8 horas. As inscrições para a oficina de Uberlândia podem ser feitas pelo site do IEF no link http://www.ief.mg.gov.br/biodiversidade/plano-estadual-de-protecao-a-biodiversidade

Estarão reunidos representantes de Ongs, universidades, sindicatos rurais, setor produtivo, instituições privadas, cooperativas, associações e comunidades tradicionais, que discutirão e farão proposições relativas à região do Triângulo Mineiro. As propostas, diretrizes e programas regionais serão reunidos no documento final do Plano Estadual de Proteção à Biodiversidade, previsto para ser concluído no segundo semestre de 2013. Após a conclusão, o Plano será submetido à aprovação dos integrantes do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) e do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH).

O Plano está sendo construído em três etapas. Na primeira, foi traçado um panorama da biodiversidade do Estado e na segunda foram levantadas as questões transversais, desafios e oportunidades das ações desenvolvidas em cada Secretaria de Estado. Todas as 19 secretarias foram ouvidas e puderam contribuir, diagnosticando em suas atividades os impactos positivos e negativos de suas ações, que têm interface com a biodiversidade. Na terceira e última etapa, estão sendo levantadas, por meio de oficinas, as proposições regionais de diretrizes e programas para a conservação e uso sustentável da biodiversidade em Minas Gerais.

Até o final do primeiro semestre de 2013 serão realizadas dez oficinas em todo o Estado. A definição dos locais das atividades leva em conta as bacias hidrográficas de Minas e já aconteceram em Divinópolis, Caetanópolis, Diamantina, Montes Claros e Juiz de Fora. A elaboração do Plano Estadual de Proteção à Biodiversidade é um dos subprojetos que compõe o Projeto Estratégico Conservação da Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga sob coordenação do IEF. Os documentos elaborados até o momento estão disponíveis no site do IEF, no endereço http://www.ief.mg.gov.br/biodiversidade/plano-estadual-de-protecao-a-biodiversidade

Panorama da Biodiversidade em Minas Gerais – Para contribuir na construção do Plano Estadual da Biodiversidade, foi elaborado, sob a coordenação da equipe técnica do IEF, O Panorama da Biodiversidade em Minas Gerais. O Panorama está sendo utilizado como balizador para as oficinas territoriais, apresentando aos inscritos e moderadores alguns dados sobre a Biodiversidade de Minas. Ele contribuirá para a construção de um instrumento de diretrizes e programas, que poderá auxiliar nos planejamentos estratégicos para a gestão da biodiversidade no território mineiro.

O Panorama é composto de oito capítulos que trazem características de Minas Gerais, além de conhecimento sobre riqueza, diversidade das espécies, conservação e utilização sustentável dos componentes da biodiversidade, ameaças, monitoramento e mitigação de impactos sobre a biodiversidade, recursos genéticos, conhecimentos tradicionais, repartição de benefícios, educação ambiental, instrumentos jurídico e arranjos institucionais para a gestão da biodiversidade. Os textos apresentados trazem dados compilados de diversos outros artigos e, algumas vezes, o ponto de vista do escritor. O Panorama está disponível no link: http://www.ief.mg.gov.br/images/stories/planobiodiversidade/rascunho%20panorama%201%20atualizao.pdf

Alto Paranaíba – A região do Alto Paranaíba destaca-se pelas belíssimas cidades turísticas que compõem o circuito da Canastra, principalmente o município de Araxá. As principais atividades econômicas da região são a agropecuária e a extração mineral, com destaque também para as culturas de café, soja e milho.

É nessa região que nasce o rio Paranaíba. Seu relevo caracteriza-se por trechos aplainados e ondulados, com serras ao sul. Na região está localizado o Parque Estadual dos Campos Altos com 782,67 hectares. Criado em 2004, o parque abrange o município de Campos altos, sendo que em sua cobertura vegetal encontra-se a presença de florestas, campos e cerrados. Espécies vegetais arbóreas como peroba rosa, jequitibá rosa, jacarandá e vinhático da mata são encontradas na unidade de conservação. Sua fauna é composta por espécies como porco do mato, veado mateiro, paca, jaguatirica, anta, dentre outros. Em sua avifauna encontra-se o uru ou capoeira e o mutum.

Triângulo Mineiro –Está localizado entre os rios Grande e Paranaíba. Nos município de Prata e Uberaba, localizam-se dois importantes sítios paleontológicos. A região é também considerada uma das mais ricas do estado, com a economia voltada para a distribuição. As principais indústrias instaladas na região estão relacionadas aos setores de processamento de alimentos e de madeira; açúcar e álcool; fumo e fertilizantes.

Outros destaques da economia do Triângulo Mineiro é a construção do Gasoduto, ligando a cidade de São Paulo (SP) a Uberaba (MG), com extensão aproximada de 230 km. Os municípios com destaque na indústria são Uberlândia, Uberaba, Araguari e Ituiutaba (maior fábrica de leite em pó da América Latina da Nestlé). Destaca-se, também, com municípios com tendências tecnológicas como Uberaba, pólo em genética de bovinocultura de corte e de bubalinocultura e Frutal, pólo em excelência de recursos hídricos.

O relevo é formado por planaltos, serras e chapadas. Na região estão localizadas duas Unidades de Conservação Estaduais: o Refúgio de Vida Silvestre Estadual dos Rios Tijuco e da Prata e o Parque Estadual do Pau Furado.

O Refúgio de Vida Silvestre Estadual dos Rios Tijuco e da Prata foi criado em 22 de março de 2011, por meio do Decreto 45.568. Possui 9.750,4026 hectares e abrange os municípios de Ituiutaba, Campina Verde, Prata, Gurinhatã e Ipiaçu. Os refúgios estaduais têm como objetivo proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória.

A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo IEF e àquelas previstas no regulamento da unidade. A pesquisa científica depende de autorização prévia do IEF.

O Parque Estadual do Pau Furado abrange os municípios de Uberlândia e Araguari e possui 2,2 mil hectares. Foi criado por Decreto em 2007, abrigando importantes remanescentes do bioma cerrado. É a primeira unidade de conservação da categoria localizada no Triângulo Mineiro, sendo que os recursos para implantação do Parque são provenientes de medidas de compensação ambiental decorrentes do licenciamento das duas usinas hidrelétricas do consórcio Capim Branco Energia (CCBE).

Os parques estaduais têm como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. Pertencem à categoria de unidades de conservação de proteção integral e é de posse e domínio públicos.

A visitação aos parques está sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo IEF e àquelas previstas no regulamento da unidade.

Parque Estadual é uma categoria de unidades de conservação, que se destaca pela grande beleza cênica e relevância ecológica. Os parques são criados com a finalidade de preservar a fauna e flora nativa, principalmente as espécies ameaçadas de extinção, os recursos hídricos (nascentes, rios, cachoeiras), as formações geológicas; conservar valores culturais, históricos e arqueológicos e promover estudos e pesquisas científicas, educação e ambiental e turismo ecológico.

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