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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Blitz Ecológia abre comemoração dos 15 anos do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro

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O Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, na Zona da Mata Mineira, comemora, amanhã (27/09), seus 15 anos de existência. Situado a cerca de 290 km de Belo Horizonte, a Unidade de Conservação (UC) é considerada um paraíso botânico pelo seu rico ecossistema, além de sua riqueza hídrica, com inúmeras nascentes que contribuem para a formação das bacias hidrográficas dos rios Doce e  Paraíba do Sul, tendo uma importância significativa para os municípios de Araponga, Fervedouro, Miradouro, Ervália, Sericita, Pedra Bonita, Muriaé e Divino.

Na terça-feira, dia em que comemora o aniversário, será realizada uma blitz educativa nas duas portarias do parque, com entrega de material educativo como: boné, lixocar, adesivos da mata atlântica e informativos da UC e do Instituto Estadual de Florestas (IEF), entidade que integra o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema). “Queremos conscientizar os turistas e também os motoristas que trafegam pela BR 482, que corta o parque, sobre a importância da unidade de conservação”, disse a Analista Ambiental do IEF, Ana Mendes.

Os motoristas e turistas receberão também orientações sobre os limites de velocidade nas proximidades do parque e informações sobre a Semana Florestal, além de serem parabenizados e chamados a colaborar na conservação do patrimônio natural e cultural do Parque.

Durante toda a semana, atividades como palestras, apresentação da maquete eletrônica do parque e uma exposição fotográfica, todas realizadas no centro de visitantes, farão parte das comemorações do aniversário do Parque e da Semana Florestal .  Serão realizadas também visitas às escolas do município de Fervedouro, que participaram do Projeto Semana Pedagógica do PESB, para a entrega de material educativo.

Parque Estadual Serra do Brigadeiro

Com 14.984 hectares de área, o PESB tem predominância de Mata Atlântica, montanhas, vales e chapadas, abrigando os picos do Soares (1.985 metros de altitude), o Campestre (1.908 m), o do Grama (1.899 m) e o do Boné (1.870 m).

O Parque constitui um ecossistema rico em espécies vegetais como bromélia, peroba, ipê, orquídea, cajarana, jequitibá, óleo-vermelho e palmito doce. Na fauna diversificada destacam-se a suçuarana ou puma, a jaguatirica, a caititu, o veado mateiro, o cachorro-do-mato, o tamanduá-de-colete, o caxinguelê, a preguiça-de-três-dedos, o macaco-prego, o sagui-da-serra. Nas matas do Parque foram localizados dois grupos independentes de mono-carvoeiro, também conhecido como muriqui, maior primata das Américas, ameaçado de extinção.

Diversas espécies de aves também podem ser observadas, como o pavó, o papagaio-do-peito-roxo, o gavião-pomba, o tucano-do-peito-amarelo, o trinca-ferro e a araponga.

Infraestrutura

A infraestrutura do Parque é composta por centros de pesquisa, posto da polícia ambiental, laboratórios, alojamentos para pesquisadores, Centro de Visitantes e de Administração, residências, além das residências de funcionários. A sede da ‘Fazenda Neblina', antiga construção colonial, foi reformada e transformada em casa de hóspede.

A infra-estrutura do Parque foi construída em parceria com o Programa de Proteção da Mata Atlântica de Minas Gerais (Promata), com recursos da Cooperação Financeira Internacional Brasil-Alemanha, repassados através do Banco Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW) que investiu cerca de R$ 1,25 milhão na unidade de conservação.

O Parque não possui área de camping e a visitação deve ser feita no período diurno. Antes de visitar é preciso consultar a administração pelo telefone (32) 3721.7491 ou pelo e-mail: Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Ascom/Sisema

Milene Duque

39151847

 

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