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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Reformas beneficiam visitantes do Parque Estadual do Rio Preto

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O Parque Estadual do Rio Preto passa por reformas para melhorias de sua infra-estrutura e de atendimento ao turista. 

A unidade de conservação localizada na região do Alto Jequitinhonha e administrada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) é um dos principais destinos do turismo ecológico no Estado, está fechada desde março e a previsão é de que seja reaberta à visitação em outubro de 2011.

Os recursos investidos no Parque Estadual do Rio Preto são provenientes de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento sustentável (Semad) e o Ministério do Turismo, através do Programa Regional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur). No total, serão aplicados cerca de R$ 1,8 milhões, dos quais 1,6 provenientes do Governo Federal.

A infra-estrutura física da unidade de conservação será ampliada com a construção de um Centro de Manutenção para os equipamentos da unidade de conservação e um de Pesquisas com laboratório e acomodações. Dois novos pontos de apoio para os funcionários do Parque serão construídos na área de camping e na área conhecida como Chapada.

O centro de recepção aos visitantes será reformulado com a instalação de uma exposição permanente. O projeto será executado pela organização não governamental Instituto Terra Brasilis e proporcionará ao turista contato com informações sobre o que é protegido na unidade de conservação com o uso de filmes, fotos, mapas e maquetes permitem uma visão geral sobre a fauna, a flora, o relevo, a hidrografia e a geologia da área. Os visitantes também contarão com dois novos quiosques na área de camping.

O diretor de Áreas Protegidas do IEF, Ronaldo José Ferreira Magalhães, observa que todas as obras estão previstas no plano de manejo da unidade de conservação. “As intervenções nas trilhas de acesso dos turistas, por exemplo, são melhorias nos locais que já são previstos para visitação”, explica.

Trilhas

Dentre as intervenções que estão em curso no Parque Estadual do Rio Preto, destaca-se a implantação do projeto de trilhas que oferecerá mais informações aos visitantes. Os caminhos que tradicionalmente são utilizados para chegar aos principais atrativos turísticos ganharão placas, escadas e suportes para dar mais segurança aos turistas em locais com maior grau de dificuldade.

O projeto de trilhas tem roteiros previamente indicados no plano de manejo e que englobam todas as áreas do Parque abertas à visitação. São eles o dos Mirantes, o das Pinturas Rupestres, das Crianças, do Cerrado, da Convivência com a Fauna e Flora e o de Praias de Rios e Cachoeiras que englobam os locais existentes no córrego das Boleiras e no rio Preto, como as corredeiras e as cachoeiras do Crioulo e da Sempre-Viva.

O consultor do IEF, Benito Drummond, afirma que os locais onde serão feitas obras já foram demarcados e que, atualmente, a maior dificuldade é o transporte do material que tem de ser feito manualmente. Ele explica que, além de beneficiar os turistas, as obras protegerão a natureza no interior da unidade de conservação. “As intervenções nas trilhas também têm o objetivo de evitar e conter erosão provocada pela constante presença de pessoas”, observa.

Riqueza natural

O Parque Estadual do Rio Preto está localizado no município de São Gonçalo do Rio Preto, distante 56 Km de Diamantina, e está inserido no complexo da Serra do Espinhaço. Com uma área de cerca de 10,7 mil hectares, a unidade de conservação abriga diversas nascentes, dentre as quais se destaca a do rio Preto, um dos mais importantes afluentes do Araçuaí que, por sua vez, deságua no rio Jequitinhonha.

Os recursos hídricos privilegiados encontrados na unidade de conservação favorecem a formação de cachoeiras, piscinas naturais, corredeiras e praias fluviais com areias brancas. Entre os inúmeros atrativos turísticos, destacam-se as cachoeiras, as pinturas rupestres e os mirantes naturais.

A cobertura vegetal do Parque é composta, na maior parte, por cerrado e campos de altitude. A fauna é igualmente rica, com a presença de diversas espécies ameaçadas de extinção como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira, o tatu canastra e a jaguatirica.

Emerson Gomes
Ascom / Sisema

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