Minas Gerais alcançou resultados significativos no Ciclo de Avaliação 2024 do Sistema de Análise e Monitoramento de Gestão de Unidades de Conservação (SAMGe), conforme divulgado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A análise preliminar dos dados dá destaque para o aumento da participação das unidades e a melhoria contínua na efetividade da gestão das áreas protegidas.
Segundo dados divulgados pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), o número de Unidades de Conservação (UCs) estaduais avaliadas em Minas mais que dobrou em relação ao ano anterior, passando de 23 em 2023 para 51 em 2024, um crescimento superior a 120%.
Além da ampliação da participação, Minas também registrou melhora no índice médio de efetividade de gestão, que passou de 51,28% para 54,12%. Esse desempenho coloca o Estado acima da média nacional para todas as esferas administrativas (53,54%) e, especialmente, acima da média das UCs estaduais do país (52,20%).
A diretora de Unidades de Conservação do IEF, Letícia Horta Vilas Boas, avalia o resultado como extremamente positivo. “O fato de ter mais que dobrado o número de UCs participantes e, simultaneamente, elevado o índice de efetividade, superando as médias nacionais, atesta a solidez e a escalabilidade do modelo de gestão mineiro”, disse.
No contexto regional, Minas Gerais também ocupa posição de destaque no Sudeste. O Estado aparece tecnicamente próximo de São Paulo, que registrou 54,53% de efetividade em 122 UCs estaduais, e à frente do Rio de Janeiro, com 51,47% (35 UCs), e do Espírito Santo, com 51,18% (17 UCs).
Para Letícia, os resultados do ciclo 2024 do SAMGe não apenas refletem uma atuação consistente por parte das equipes de gestão, mas também fornecem uma base robusta para o planejamento estratégico institucional das Unidades de Conservação. “Esses dados nos dão suporte para decisões mais assertivas e fortalecem o uso de ferramentas que visam aprimorar ainda mais a conservação da biodiversidade em Minas”, frisou.
Com esses avanços, Minas Gerais reforça seu papel de referência nacional na conservação ambiental, demonstrando que o investimento em gestão qualificada e participação ativa das unidades é fundamental para garantir a proteção dos ecossistemas e dos recursos naturais do Estado.
Ascom/Sisema