Notícia

A programação da Ação Ambiental teve início no dia 18 de setembro em três comunidades rurais no entorno do Parque Estadual da Serra Negra e incluiu atividades educativas e informativas sobre prevenção e combate a incêndios florestais, palestras sobre temas ambientais e atendimento e orientação ao público sobre queima controlada.

A campanha contou ainda com a van de educação e comunicação ambiental do IEF, Libélula I. Equipada com aparelhos audiovisuais e acompanhada por tendas temáticas sobre os impactos causados pelos incêndios florestais, a Libélula I foi peça fundamental para a conscientização das comunidades em relação ao uso do fogo e à preservação da biodiversidade.

De acordo com a gerente do Parque Estadual da Serra Negra, Mariana Gontijo, a Campanha Ação Ambiental é importante por inserir o cidadão no contexto das responsabilidades da preservação dos recursos naturais. “A ação realizada com as três comunidades do entorno do Parque Estadual da Serra Negra foi fundamental para a conscientização dos moradores sobre o papel de cada um na proteção e prevenção do fogo nesta unidade de conservação”, observa.

Ação Ambiental - A campanha Ação Ambiental é um trabalho de educação e extensão ambiental desenvolvido pelo Programa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Previncêndio), do IEF, em parceria com a Diretoria de Educação e Extensão Ambiental do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema). Com caráter interdisciplinar e orientada para a resolução de problemas locais, a campanha pretende visitar algumas cidades mineiras incentivando a participação comunitária na proteção e preservação da biodiversidade.

Segundo a coordenadora do Previncêndio, Laudicena Curvelo Pereira, o período considerado crítico, mais propício à ocorrência de incêndios florestais, acontece de maio a outubro, meses de escassez de chuvas e, por esta razão, o trabalho de conscientização das comunidades deve ser reforçado nesta época. Laudicena explica que, muitas vezes, os incêndios florestais são provocados pelo homem, de forma intencional, ou por desconhecer a legislação. “A população, principalmente o produtor rural, precisa entender que pode realizar a queima controlada, desde que tenha a autorização do IEF e siga todas as orientações recebidas dos técnicos”, finaliza.