Na ocasião, a equipe do Escritório Regional Rio Doce irá distribuir cerca de 200 mudas aos presentes e oferecerá orientações sobre as formas corretas de plantio e a importância da utilização de espécies nativas na recuperação de áreas degradadas.
A supervisora regional do IEF no Rio Doce, Adele Meire Rodrigues Rena, observa que as ações de sensibilização dos produtores rurais são uma das principais ferramentas do Instituto na proteção do meio ambiente. "As ações de recuperação de áreas degradadas são mais eficientes quando contam com a participação da população", afirma.
Na região do Rio Doce, o IEF vem investindo em parcerias internacionais para a recuperação de áreas. O projeto ITTO/IEF de recuperação florestal de áreas Degradadas da Bacia do Rio Doce está investindo cerca de R$ 1,6 milhão, beneficiando cerca de 200 famílias.
O Projeto conta com recursos da Internacional Tropical Timber Organization (ITTO) - Organização Internacional de Madeiras Tropicais -, com sede no Japão, e consiste na parceria diversificada com outras instituições públicas e organismos não governamentais.
O Projeto de Proteção da Mata Atlântica (Promata-MG) também vem investindo na recuperação de áreas e na formação de corredores ecológicos na região. Desenvolvido por meio do acordo de Cooperação Financeira Brasil-Alemanha, o Projeto disponibilizou entre 2004 e 2007, cerca de R$ 50 milhões provenientes do Governo do Estado e do Banco Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW).
Os proprietários rurais que vivem no entorno do Parque Estadual do Rio Doce são o público-alvo do projeto de formação de corredores ecológicos com os Parques Estaduais do Itacolomi e da Serra do Brigadeiro. "Os três Parques são importantes reservas do bioma Mata Atlântica e formam o núcleo inicial da proposta para melhorar as condições e a proteção da biodiversidade", explica o coordenador geral do Promata, Eduardo Grossi. "Os produtores recebem insumos, mudas e assistência técnica para o plantio e preservação das áreas em fase de recuperação", completa.
O incentivo à ampliação da base florestal do Estado é outra ação do IEF para diminuir a pressão sobre as florestas nativas. Minas Gerais é o maior consumidor do país de matéria-prima florestal como energia e o IEF tem dedicado esforços para a criação de programas que, além de preservar os recursos naturais, criem fontes alternativas de renda para pequenos e médios produtores.
Atualmente, o IEF pratica três modalidades de fomento: fomento florestal com recursos de reposição florestal, convênios com empresas e florestas sociais. Além da distribuição de mudas, o IEF oferece assistência técnica, adubo e formicida para os produtores cadastrados pelo Instituto. O cadastramento é feito todos os anos no primeiro semestre.
10/07/2007
Fonte:
Assessoria de Comunicação
Sistema Estadual de Meio Ambie