O Governo de Minas Gerais, por meio do Instituto Estadual de Florestas (IEF), deu um importante passo em direção à conservação ambiental ao participar, nessa terça-feira (25), da reunião de apresentação do Projeto de Educação Ambiental (PEA), inserido no Plano de Ação Territorial (PAT) Capixaba-Gerais. O evento, que reuniu representantes de diversos municípios e parceiros do projeto, teve como objetivo destacar a relevância da iniciativa para a preservação da biodiversidade e o fortalecimento das relações sustentáveis entre a sociedade e a natureza.
O PEA foi desenvolvido a partir das Oficinas de Diagnóstico Rápido Participativo realizadas nos territórios atendidos pelo PAT, que abrange regiões tanto do Espírito Santo quanto de Minas Gerais. A proposta visa a conservação de 186 espécies ameaçadas de extinção, sendo 162 da flora e 24 da fauna. O projeto contempla importantes municípios, como Cachoeiro de Itapemirim, São Mateus e Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, e Conselheiro Pena, em Minas Gerais.
Durante a reunião de devolutiva, foi enfatizada a importância do engajamento comunitário para o sucesso da iniciativa. A educação ambiental se mostrou uma ferramenta essencial para mitigar ameaças às espécies e fortalecer a implementação de instrumentos legais de preservação. O projeto busca promover transformações sociais que impactem positivamente a sustentabilidade dos territórios e da biodiversidade local.
Além disso, o PEA está alinhado a vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), incluindo a educação de qualidade, o combate às mudanças climáticas e a proteção da vida aquática e terrestre. A proposta envolve uma ampla gama de atores, como pesquisadores, escolas, comunidades locais e visitantes, incentivando a colaboração para soluções ambientais duradouras.
A gestora do Parque Estadual de Sete Salões e analista ambiental da URFBio Rio Doce, Aline Gonçalves, destacou os avanços do projeto em Conselheiro Pena. "O projeto já tem surtido efeito na região com a formação de uma rede de pessoas atuantes na conservação, seja por meio da educação ambiental, pesquisa, turismo ecológico, prevenção e combate a incêndios florestais, ecovilas e outros setores de mobilização social", afirmou. Ela reforçou ainda que o momento atual é propício para consolidar ações que gerem impactos positivos no território.
Os próximos passos do projeto incluem o planejamento e a execução de ações locais, com o PEA servindo como um guia para promover a sustentabilidade e garantir a preservação das espécies ameaçadas. A equipe da Visão Ambiental, responsável pela apresentação do projeto, ressaltou que o sucesso da iniciativa depende da colaboração contínua entre as instituições públicas, a sociedade civil e a comunidade acadêmica.
A continuidade desse trabalho colaborativo promete fortalecer ainda mais os esforços de conservação e garantir a preservação das áreas e espécies que necessitam de atenção urgente.
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Wilma Gomes
Ascom/Sisema
