Entre os dias 24 e 25 de fevereiro, equipe técnica do Instituto Estadual de Florestas (IEF) realizou, juntamente com representantes da Rede Sementes do Cerrado, uma visita técnica ao Parque Estadual de Paracatu, com o objetivo de avaliar e planejar ações de restauração ambiental na área. A Rede Sementes do Cerrado, uma associação sem fins lucrativos, tem como foco a restauração do Cerrado, com ênfase na produção de sementes e no uso de diferentes metodologias de recuperação, como a muvuca e a semeadura direta.
Durante a visita, a equipe da Gerência de Recuperação Ambiental e Planejamento da Conservação dos Ecossistemas (GRAPE), da Unidade Regional Noroeste, avaliou uma área de aproximadamente 80 hectares dentro do parque, que se encontra degradada e coberta predominantemente por capim braquiária. A área exigirá um manejo direto para sua recuperação. Para essa análise, foram utilizadas imagens de drone, amostragens locais e inspeção visual detalhada.
A visita faz parte de um Acordo de Cooperação Técnica entre o IEF e a Rede Sementes do Cerrado, que visa desenvolver e aplicar metodologias eficazes para a restauração do Cerrado. O Parque Estadual de Paracatu será utilizado como uma unidade modelo, com as práticas e técnicas implementadas servindo de referência para outras iniciativas de recuperação ecológica no estado.
A restauração da área contará com a aplicação de técnicas como o plantio direto de sementes de espécies nativas do Cerrado, além do uso de mudas produzidas localmente. O viveiro do IEF em Paracatu já produz cerca de 40 espécies de plantas típicas do Cerrado, que serão utilizadas nesse processo de restauração. A atuação constante da equipe técnica da GRAPE e da Unidade Regional Noroeste, liderada por Marcos Guimarães, será essencial para o sucesso da iniciativa.
De acordo com Mariana Pimenta, gerente da GRAPE, “essa visita é o primeiro passo de uma parceria importante que vai avaliar modelos de restauração, especialmente para o Cerrado. O Parque Estadual de Paracatu será uma unidade modelo de diferentes metodologias”. O projeto visa não apenas recuperar a área do parque, mas também contribuir para a preservação e restauração do bioma Cerrado em Minas Gerais.
Ascom/Sisema
