A integração entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF) tem gerado bons resultados. Isso porque materiais apreendidos em ações das Unidades Regionais de Fiscalização (URFis) foram doados para que o Instituto fortalecesse o atendimento das atividades de conservação, proporcionando, inclusive, uma melhor experiência aos visitantes dos parques estaduais.
A URFis Zona da Mata, por exemplo, doou sete motosserras para que fossem utilizadas na prevenção e combate aos incêndios florestas e na manutenção das estruturas das Unidades de Conservação. Além disso, o IEF recebeu pranchas e tábuas de madeira da espécie “vinhático”, que se transformaram em bancos e mesas para receber os visitantes do Parque Estadual Serra do Brigadeiro, no município de Araponga.
Além das mesas e cadeiras, as madeiras também foram utilizadas para benfeitorias nas trilhas da Unidade de Conservação, facilitando a realização de pesquisas científicas, educação e interpretação ambiental, além de colaborar com o turismo de natureza.
O futuro do meio ambiente também ganhou um aliado com os repasses: quase 130 pacotes de carvão vegetal, além de lenha nativa, foram doados ao viveiro de mudas da Unidade Regionais de Floresta e Biodiversidade Mata (URFBio Mata). Os materiais se encontravam em avançado processo de decomposição e puderam ser utilizados como base para produção de substrato.
Leste de Minas
Já no Leste de Minas, a URFis Leste repassou nove motosserras, que também foram apreendidas em atividades de fiscalização ambiental. Os materiais foram recebidos pela URFBio Nordeste.
De acordo com o IEF, os materiais serão utilizados para uma melhor agilidade e eficiência nos trabalhos desempenhados pelas equipes, como manutenção de trilhas, acessos e pontes, confecção de placas de sinalização e segurança, construção de bancadas para mudas, conservação de estruturas de galpões e depósitos, além de Cursos de Poda e Manejo de Árvores.
Todos os materiais foram incorporados pelo Estado após o devido processo legal.
Matheus Adler
Ascom/Sisema
