As várias formas de turismo sustentável foram tema da mesa redonda: “Turismo Sustentável: desafios e oportunidades”, realizada no “I Fórum Internacional pela Responsabilidade Socioambiental e Turismo Sustentável - Sustentar 2008”, promovido nos dias 03 e 04 de julho, no Hotel Mercure, em Belo Horizonte. Durante o evento, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) apresentou as alternativas de turismo sustentável para áreas de proteção ambiental em Minas Gerais.
De acordo com o gerente de Gestão de Áreas Protegidas do Instituto, Roberto Alvarenga, Minas Gerais possui cerca de 170 unidades de conservação, dentre Parques Estaduais, Estações Ecológicas, Reservas Biológicas, Monumentos Naturais, Refúgios da Vida Silvestre, Áreas de Proteção Ambiental (APA), Florestas Estaduais, Reservas de Desenvolvimento Sustentável e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), o que representa apenas 4% do território mineiro. Alvarenga explica que atualmente, no Estado, existem sete Parques Estaduais que estão abertos à visitação. “O Governo de Minas tem feito muitos investimentos para que as suas unidades de conservação tenham uma boa infra-estrutura para visitação”, afirma.
Durante sua palestra, Alvarenga apresentou os parques do IEF abertos ao público. Segundo ele, o Parque Estadual do Ibitipoca, localizado na região da Zona da Mata, é a unidade de conservação de Minas mais procurada pelos turistas e uma das mais conhecidas do país. Em junho, foram inauguradas as obras de reforma e ampliação da infra-estrutura do parque, garantindo mais conforto e segurança aos visitantes, melhores condições para o desenvolvimento de pesquisas científicas e para a preservação ambiental da fauna e flora regionais.
Outra ação de destaque do IEF citada por Alvarenga foi a implantação do Parque Estadual do Sumidouro. Serão investidos pelo Governo de Minas cerca de R$ 35 milhões na regularização fundiária, centro de visitantes, alojamentos, dentre outros. A previsão é que a nova unidade de conservação seja implantada até dezembro de 2008. “O turismo desenvolve-se em três pilares básicos: desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. Ao criar unidades de conservação, estamos atuando na preservação do meio ambiente. Quando desenvolvemos uma infra-estrutura para a visitação de turistas, estamos gerando economia. E quando interagimos com as comunidades do entorno, estamos proporcionando o desenvolvimento social”, observa o gerente.
