Os 28 conselheiros, titulares e suplentes, têm a missão de promover a integração da área protegida com a sociedade local e contribuir com o desenvolvimento sustentável da comunidade. O Conselho é o espaço de discussão dos problemas e demandas socioambientais da unidade de conservação e seu entorno.
Compõem o grupo, além do Instituto Estadual de Florestas (IEF), que administra o Parque, representantes das prefeituras de Timóteo, Marliéria e Dionísio, bem como de órgãos e instituições estaduais, comunidade científica, organizações não-governamentais, universidades, sindicatos e comunidades do entorno.
Segundo o diretor-Geral do IEF, Bertholdino Apolônio Teixeira Junior, observa que o Conselho tem a importante missão de transformar a unidade de conservação num espaço cada vez mais público. “É preciso aproximar ainda mais a população local do Parque, trazendo benefícios para ambos”, afirma.
Teixeira ressalta que as unidades de conservação são a prioridade na gestão atual do IEF. “Buscamos valorizar esses espaços em todos os momentos, desde a regularização fundiária até a abertura a visitação”, observa.
A solenidade de posse teve a presença de representantes dos poderes públicos dos três municípios onde o Parque está localizado. O prefeito de Timóteo, Keysson Drumond, destacou a importância de estabelecer um compromisso de todos com a preservação do PERD. “O Parque nos dá uma lição de respeito mútuo que é uma regra na natureza”, disse.
O Parque Estadual do Rio Doce abriga a maior floresta tropical de Minas em seus 36.970 hectares. Foi a primeira unidade de conservação estadual criada em Minas Gerais em 1944. A unidade de conservação protege um sistema lacustre composto por 40 lagoas naturais, dentre as quais se destaca a Lagoa Dom Helvécio, com 6,7 km² e profundidade de até 32,5 metros.