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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Minas ganha pólo para Desenvolvimento Florestal

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Foram lançados nesta quarta (28/11), em Belo Horizonte, a Câmara técnica de Desenvolvimento Florestal e o Pólo de Excelência em Florestas. Além dos setores governamentais, a câmara conta com representantes da iniciativa privada entre seus integrantes. O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, José Carlos Carvalho, é um dos titulares da Câmara.

Também fazem parte os secretários de Agricultura, Desenvolvimento Econômico, Planejamento e Gestão, Fazenda e Ciência e Tecnologia. Faz parte também do Comitê gestor do Pólo de Excelência em Florestas, o diretor de Desenvolvimento e Conservação Florestal do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Luis Carlos Valle.

"A Câmara Técnica de Desenvolvimento Florestal terá a missão de fortalecer a cadeia produtiva e definir políticas públicas para o setor, com uma estrutura absolutamente inédita, para que haja uma compreensão clara do governo de que esse não é um projeto setorial. É um projeto de Governo. Portanto, todas as áreas, a começar pela área financeira e de planejamento, devem dar a ele toda importância", afirmou o governador Aécio Neves, durante a solenidade.

Câmara Técnica

A Câmara Técnica de Desenvolvimento Florestal é uma ação do Governo de Minas para fortalecer a cadeia produtiva florestal (floresta plantada) do Estado. Essa Câmara será o principal instrumento para definição de políticas públicas para o setor, tornando Minas auto-suficiente em matéria-prima, aumentando as exportações de produtos florestais e, ao mesmo tempo, preservando as matas nativas. Cada hectare plantado com floresta de rápido crescimento preserva cerca de 10 hectares de matas nativas.

A câmara vai possibilitar também o desenvolvimento de pesquisas voltadas para a produção de materiais alternativos aos eucaliptos e pinus e a modernização dos processos de produção de carvão vegetal, além de ter a função de encontrar soluções para reduzir a burocracia, que onera a produção florestal e dificulta o desenvolvimento do setor.

Segundo o diretor geral do IEF, Humberto Candeias Cavalcanti, a implantação da Câmara Técnica Estadual de Desenvolvimento Florestal e do Pólo de Excelência de Florestas será um importante instrumento para suprir as demandas dos diferentes setores que utilizam a matéria-prima florestal como energia.

"A participação do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), por meio do IEF, agregará a experiência de 45 anos do Instituto na execução da política florestal do Estado", afirma Candeias. A criação da Câmara e do Pólo permitirá o desenvolvimento de formas para ampliar a base florestal diminuindo a pressão sobre as florestas nativas. "A Câmara será o palco ideal para a discussão do crescimento e desenvolvimento do setor e criação de políticas de incentivo econômico para a produção florestal", observa.

Pólos de Excelência

Sediado em Viçosa, o pólo de Florestas é o quarto pólo de excelência implantado pelo Governo do Estado e abrangerá as cadeias produtivas de carvão vegetal, celulose e papel, madeira e móveis.  Além disso, o pólo vai promover a integração entre lavoura, pecuária e floresta, para a conservação da água e do solo, como exemplo, e incentivar o plantio em áreas degredadas dando alternativas de renda aos produtores rurais. O objetivo é tornar cada pólo uma referência nacional e internacional em Ciência, tecnologia e Inovação, Capacitação de Recursos Humanos, Prestação de Serviços e Geração de Oportunidades de Negócios.

A iniciativa vai promover a integração entre o mercado, universidades e instituições de pesquisa, fazendo articulações entre as cadeias produtivas e as instituições de financiamento, governo e parceiros

Humberto Candeias Cavalcanti afirma que a criação da Câmara e do Pólo viabilizará a execução das políticas traçadas pelo Governo do Estado no Projeto Estruturador para Conservação do Cerrado e Recuperação da Mata Atlântica. "Nos próximos três anos, a ampliação da base florestal diminuirá a pressão sobre os remanescentes florestais nativos do Estado, permitindo a conservação das riquezas naturais de Minas Gerais", afirma.

28/11/2007
Fonte: Secom - Ascom/Sisema

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