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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Missão do BID avalia ações do Projeto Conexão Mata Atlântica em Minas Gerais

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Foto: Arquivo/Sisema
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Foram promovidas visitas de campo à cinco propriedades rurais particulares e dois viveiros mantidos pelo IEF na Zona da Mata mineira

Uma missão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) esteve em Minas Gerais, entre os dias 11 e 13/4, para acompanhar as ações do Projeto Conexão Mata Atlântica promovidas no estado. O projeto é coordenado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), em Minas, e conta com recursos do BID, por meio do Fundo Global para o Meio Ambiente, para sua execução regional.

Durante a reunião, realizada em 11/4, na Cidade Administrativa de Minas Gerais (CAMG), foram apresentados os principais resultados alcançados pelo Conexão Mata Atlântica regionalmente, desde a assinatura do convênio que deu início às ações do projeto no estado, firmado em 2017.

O encontro contou com a participação do diretor de Conservação e Recuperação de Ecossistemas do IEF, Cézar Cruz, do gerente de Recuperação Ambiental e Planejamento da Conservação de Ecossistemas do IEF, Thiago Gelape, além do coordenador estadual do Conexão Mata Atlântica, Marcelo Araki.

“A missão do BID teve como objetivo apresentar aos novos integrantes da equipe gestora do Banco a estrutura orgânica do IEF, bem como do Governo de Minas como um todo. Além da reunião, realizada na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, levamos também a comitiva para conhecer as propriedades rurais onde as ações do Conexão Mata Atlântica são desenvolvidas”, explica o coordenador estadual do projeto, Marcelo Araki. 

VISITAS TÉCNICAS

Foram promovidas visitas de campo à cinco propriedades rurais particulares e dois viveiros mantidos pelo IEF nos municípios de Lima Duarte e Leopoldina, na Zona da Mata mineira, região onde o Conexão Mata Atlântica concentra suas ações no estado.

O viveiro do IEF em Lima Duarte contou com recursos do projeto para sua reforma e ampliação, sendo hoje responsável pelo fornecimento de mudas utilizadas nas ações de recuperação e viabilização de sistemas agroflorestais desenvolvidos pelo Conexão Mata Atlântica na região.

Entre as propriedades visitadas, está o sítio Espelho D’água, localizado na zona rural de Juiz de Fora. O local conta com apoio técnico e financeiro do Conexão Mata Atlântica para a produção orgânica de cogumelos Shitake e passou também por um processo de restauração da vegetação nativa para a instalação de uma Área de Preservação Permanente (APP).

Em Lima Duarte, a missão do BID pôde conhecer uma propriedade rural que integra o projeto e atua com ecoturismo. No local, foi promovido um trabalho de recuperação de matas nativas, visando ampliar o potencial de atração de turistas, promovendo o uso sustentável da área. Também no município, o grupo conheceu o sítio da Lage, que atua com produção orgânica por meio de um sistema agroecológico desenvolvido com apoio do Conexão Mata Atlântica.

De acordo com a analista da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), Mariana Marotta, a missão do BID buscou avaliar in loco as ações promovidas pelo Conexão Mata Atlântica, bem como seus resultados e desdobramentos em relação às metas estabelecidas pelo projeto. A Finatec é o órgão executor dos recursos destinados ao projeto em Minas Gerais.

“Atualmente, 1.542 hectares de Mata Atlântica estão em processo de restauração no estado, com 158 propriedades rurais contempladas em 40 municípios da Zona da Mata mineira. Durante as visitas realizadas nesta semana, buscamos apresentar aos representantes do BID como as ações do projeto se refletem diretamente na realidade da população local, mudando a vida de famílias e comunidades inteiras na região”, salientou a analista.

CONEXÃO MATA ATLÂNTICA

O Conexão Mata Atlântica é coordenado pelo IEF, em Minas Gerais, e tem como objetivo promover a recuperação e a preservação dos serviços ecossistêmicos associados à biodiversidade e ao aumento do estoque de carbono em áreas prioritárias do corredor sudeste da Mata Atlântica brasileira. A iniciativa conta com ações estruturadas nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
  

As ações previstas em Minas Gerais envolvem a restauração de florestas nativas e de áreas produtivas nas sub-bacias do Rio Pomba e Muriaé e dos rios Preto e Paraibuna, localizados na Zona da Mata. Essas sub-bacias hidrográficas foram priorizadas no estado devido à sua importância na contribuição de água na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, sendo utilizadas para o abastecimento urbano.
 

Edwaldo Cabidelli
Ascom/Sisema 

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