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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Especialistas em restauração de paisagem discutem recuperação da bacia do Doce

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Foto: Divulgação IEF

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A diretoria de Conservação e Recuperação de Ecossistemas, Daniela Souza e o gerente de Fomento e Recuperação Ambiental do IEF, Thiago Cavanelas, participaram do evento

 

Belo Horizonte sediou, nos dias 28 e 29 de março, o “II Encontro de Atores da Restauração Florestal na Bacia do Rio Doce”, evento que teve como objetivo debater as potencialidades, desafios e avanços da governança para a restauração florestal na Bacia Hidrográfica do Rio Doce.  A atividade reuniu profissionais de diversas áreas que discutiram temas como as formas para mobilização de produtores rurais, a organização dos atores que participam da cadeia de restauração e metodologias de plantio.
 
O Instituto Estadual de Florestas (IEF), autarquia do Governo de Minas Gerais, foi o anfitrião do evento na capital mineira, que aconteceu na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. O encontro faz parte do Projeto Pro-Restaura, do WRI Brasil, que acontece em Minas Gerais, na bacia do Rio Doce, assim como nos estados do Espírito Santo e de São Paulo. O projeto tem o objetivo de viabilizar a restauração de paisagens e florestas nestas três regiões, e ocorre em parceria com o Instituto Internacional para a Sustentabilidade (ISS), Ministério do Meio Ambiente (MMA), World Resources Institute, BNDES, Embrapa e o Federal Ministry for the Environment, Nature Conservation, Building and Nuclear Safety, do Governo Alemão.  


Além de debater as potencialidades e desafios, os profissionais também discutiram sobre a elaboração do Plano que será aplicado na restauração de áreas na bacia do Rio Doce. O trabalho utilizará a Metodologia de Avaliação de Oportunidades de Restauração (ROAM), elaborada pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, em inglês, International Union for Conservation of Nature) e WRI (World Resources Institute), já adotada em diversos países. O gerente de Fomento e Recuperação Ambiental do IEF, Thiago Gelape, ressaltou a importância do encontro realizado em Belo Horizonte. "Este evento em específico é importante pois é uma fase da metodologia ROAM, que está sendo aplicada para a bacia do Rio Doce, e que tem o objetivo de levantar oportunidades de restauração para a região, mapeando as cadeias produtivas e atores envolvidos, além de áreas de interesse para a restauração. É um estudo que ao final servirá de guia para a bacia no que diz respeito aos aspectos principais de sua recuperação", disse.

 
O encontro teve em sua programação a discussão de assuntos como o cenário político-econômico e legal da restauração no Brasil, com um painel sobre aspectos da paisagem social na região. Também foi realizada uma oficina para o mapeamento social da região, conduzida por professores da Universidade de Campinas (Unicamp). Ao final dos dois dias, foi organizada uma mesa redonda sobre as visões de como aperfeiçoar a legislação para facilitar e induzir a restauração em larga escala.
 
O IEF vem intensificando as ações de recuperação de paisagem em todo o Estado, especialmente na bacia do rio Doce. Em outubro de 2018, o Workshop ‘Sistematização de Experiências Exitosas de Áreas em Processo de Restauração Florestal na Bacia do Rio Doce – MG’, apresentou os resultados de projetos que vem sendo acompanhados na região. O estudo foi coordenado pelo Instituto, por meio do Projeto de Proteção da Mata Atlântica em Minas Gerais - Fase II (Promata II).
 
O Corredor Ecológico Sossego-Caratinga e a Área de Proteção Ambiental (APA) Alto Mucuri, foram escolhidas para ter a metodologia ROAM aplicada de forma piloto. O trabalho foi conduzido de forma participativa com a comunidade local e também com apoio do Promata II, no ano de 2018.
 
Thiago Gelape também observa que as reuniões, encontros e oficinas que o IEF vem promovendo têm importante interface com o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Programa de Regularização Ambiental (PRA). O PRA está, desde o ano passado, em processo de regulamentação no estado por meio da elaboração de um decreto e de um manual técnico de orientação. A construção do Programa contou com a contribuição de mais de 30 instituições ao longo de reuniões e oficinas realizadas em 2018. 

 

Emerson Gomes
Ascom/Sisema

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