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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Parceria entre IEF e Prefeitura de Extrema revitalizará rio Jaguari

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Um projeto desenvolvido pela prefeitura de Extrema, município localizado no sul de Minas, em convênio com o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e o Projeto de Proteção da Mata Atlântica (Promata-MG), está conseguindo revitalizar o meio ambiente, recuperar nascentes e melhorar a qualidade da água da bacia do rio Jaguari. Tudo isso com o apoio de donos de propriedades rurais.

Segundo o secretário de Meio Ambiente de Extrema, Paulo Henrique Pereira, o trabalho consiste na conservação do solo, da cobertura vegetal e na criação de reserva legal em 1,2 mil hectares distribuídos em 100 propriedades rurais. "Para isso, primeiramente, foi elaborado um projeto de monitoramento das sub-bacias da cidade para se ter, então, um diagnóstico local", afirma.

"Com base no diagnóstico, elegemos a sub-bacia do ribeirão das Posses para trabalhar. Era a que estava em pior condição de qualidade de água e cobertura vegetal", explica Paulo Henrique.

Foram determinados, também, critérios de saneamento ambiental como coleta de lixo, esgoto e abastecimento de água. "Criamos uma lei que estabeleceu metas para atingirmos esses objetivos. É uma lei que nos permite dar apoio financeiro ao proprietário rural" esclarece o secretário.

Definidos critérios e metas, em fevereiro deste ano, o projeto começou a ser executado. "Resolvemos trabalhar da nascente para a foz. Numeramos todas as propriedades, observando onde estava a nascente do rio, o tamanho e a dimensão do curso d'água. No dia 26 de fevereiro começamos a plantar as mudas e a cercar as nascentes, para evitar o acesso do gado", ressalta.

Ele diz, ainda, que foram firmados termos de compromisso com os proprietários rurais. Todo dia 30 de cada mês as propriedades serão fiscalizadas e, para incentivar o dono do imóvel a manter as benfeitorias, é efetuado o pagamento de R$ 152 por hectare por ano. "A previsão é de terminarmos os trabalhos nessa sub-bacia em março de 2008 para, aí, partirmos para a sub-bacia do Salto", afirma Paulo Henrique.

Segundo ele, alguns resultados já podem ser observados. "Percebemos melhora na qualidade da água bem como na conservação do solo. Já a cobertura vegetal depende do tempo de crescimento da muda", explica.

27/04/2007
Fonte: Assessoria de Comunicação
Sistema Estadual de Meio Ambiente

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