Um grupo de trabalho composto por representantes do Instituto Estadual de Florestas (IEF), que celebra seus 55 anos neste ano, da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e da consultoria do Projeto de Proteção da Mata Atlântica (Promata) se reuniu na última quarta-feira (08/02), na Cidade Administrativa, para aprimorar o Plano Estadual de Fomento Florestal.
O grupo trabalha, agora, no alinhamento estratégico e elaboração de uma série de produtos que deverão nortear os trabalhos que seguem. Dentre a produção pode-se destacar: nota orientativa com formulários e orientações padronizados; ferramentas metodológicas; Portaria para regulamentar a doação de mudas e insumos e a permuta de mudas, bem como no Termo de Referência para elaboração do Plano.
De acordo com a supervisora regional Nordeste e coordenadora do GT, Janaina Mendonça, "essa construção permitirá um salto na qualidade do fomento florestal realizado pelo IEF há décadas", explicou.
Em 2012, técnicos do IEF e parceiros realizaram oficinas de trabalho para construção do Plano Estadual de Fomento Florestal. Na época o resultado do trabalho originou um arcabouço teórico e análises críticas da situação do fomento florestal em Minas Gerais, apontando caminhos para aperfeiçoamento dessa política pública. O documento síntese encontra-se disponível no site do IEF.
No ano de 2015, na reunião de coordenadores de fomento, promovida pela Diretoria de Desenvolvimento e Conservação Florestal surgiu a demanda de aprimoramento do Fomento Florestal. Na ocasião, foi designado um grupo de trabalho, composto por representantes das diretorias de Conservação e Recuperação de Ecossistemas (DCRE) e Diretoria de Proteção à Fauna (DIFAU), além da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e da consultoria do Promata.
Em 2016 já foram realizadas duas reuniões. Os produtos advindos dessa atividade serão validados na próxima reunião que ocorrerá em março de 2017, junto aos coordenadores de fomento, supervisores regionais e a DCRE.
“Esse trabalho é uma das ações que a diretoria vem desenvolvendo para criar normas e procedimentos, na busca de excelência na conservação, restauração e desenvolvimento florestal”, complementa a diretora da DCRE, Fernanda Teixeira.
Wilma Gomes
Ascom/Sisema
