Minas Gerais sedia 1º curso internacional de conservação e restauração de grutas

Seg, 14 de Abril de 2014 18:06

Imprimir

O Instituto Estadual de Florestas (IEF) em parceria com o Instituto do Carte e a Anglo American promoveram, em abril, o curso de conservação e restauração em cavernas. A atividade tem o objetivo de capacitar os participantes para atuação em projetos na área.

O curso foi realizado no Monumento Natural Gruta Rei do Mato, em Sete Lagoas, e no  Monumento Natural Estadual Peter Lund, em Cordisburgo. No trabalho, foram apresentadas técnicas de identificação de impactos ambientais e o treinamento técnico baseado na aplicação de medidas de controle e remediação destas alterações ambientais.

Está é a primeira vez que ocorre esse tipo de capacitação no Brasil e foi ministrada pelos espeleólogos, Jim e Val Werker, membros Sociedade Americana de Espeleologia. O curso reuniu 25 gerentes e funcionários de unidades de conservação estaduais, espeleólogos, técnicos do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (CECAV) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).


Foto: Arquivo IEF
curso_de_conservao_e_restaurao_em_cavernas
Participantes e instrutores durante o curso de conservação e restauração em cavernas

No curso, foram apresentadas vulnerabilidades das cavernas e do ambiente cárstico, além de melhores práticas para conservação e restauração desses ambientes. Os benefícios e impactos dessas técnicas foram apresentados, demonstrando experiências no Brasil e no exterior.

De acordo com o coordenador Regional de Áreas Protegidas do Escritório Regional Centro Norte do IEF, André Campos Colares Botelho, o curso possibilitará que os gestores das UCs conheçam trabalhos de conservação e restauração de cavernas e buscar melhorias para unidades. “Os gestores, por exemplo, poderão firmar parcerias para fomentar as ações de restauração das nossas grutas”, afirma.

Para Botelho, a capacitação também é importante para que ocorra mais interação entre gestores e comunidade. “Dessa forma, é possível contribuir para manter a beleza, aumentar a visitação e conscientizar os visitantes, conservando a biodiversidade das grutas”, destaca.

Leandro Félix
Ascom Sisema