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Instituto Estadual de Florestas - IEF

NOTA DE ESCLARECIMENTO 15 – DESASTRE BARRAGEM B1

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PLUMA DE REJEITOS CHEGA A 120KM DO LOCAL DE ROMPIMENTO DA BARRAGEM

 

Logo após o rompimento da Barragem B1, da Mineradora Vale, em Brumadinho, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) deu início ao monitoramento da qualidade da água do Rio Paraopeba, curso d’água atingido pelos rejeitos que vazaram do reservatório. O trabalho está sendo realizado com frequência diária, desde o dia 26 de janeiro, em parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Agência Nacional de Água (ANA) e Serviço Geológico do Brasil (CPRM).


Segundo cálculos de velocidade de deslocamento e avaliação visual da água do Rio Paraopeba, a pluma de rejeitos está, nesta quinta-feira, 7 de fevereiro, a 120 quilômetros de distância do local do rompimento, na altura do município de São José da Varginha. Entretanto a extrapolação sistemática de alguns parâmetros de qualidade da água, de acordo com a legislação ambiental vigente, restringe-se aos 45 quilômetros iniciais, na divisa de Betim com São Joaquim de Bicas.


A Barragem I da Mina Córrego do Feijão se rompeu no último dia 25 de janeiro de 2019. Importante destacar que a ausência de precipitações significativas nos primeiros dias após o rompimento da barragem colaborou para a baixa velocidade de propagação da frente de sedimentos e para sua deposição no leito do rio. Entretanto, como ainda há presença de rejeitos na barragem e ao longo do córrego Ferro-Carvão, a ocorrência de chuvas pode carrear esses rejeitos e alterar o atual cenário.


O monitoramento em curso no Rio Paraopeba, conduzido pelo Igam, ANA, CPRM e Copasa, é feito por laboratórios acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e segundo metodologias e procedimentos normatizados. Todos os resultados são divulgados por meio de boletins diários nas páginas eletrônicas dessas instituições. O acompanhamento continuado da propagação dos rejeitos provenientes do rompimento da barragem será mantido, intensificado e estendido ou adaptado, sempre que necessário. Novas análises subsidiarão qualquer medida complementar ou reavaliação desta recomendação.

 

 

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