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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Comunidades celebram 72 anos de criação do Parque Estadual do Rio Doce

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O Parque Estadual do Rio Doce (PERD) comemora, nesta quinta (14/07), seu aniversário de 72 anos de criação. As celebrações tiveram início no dia 9 e se estenderão até o dia 16, quando serão realizadas romarias ecológicas que partem dos três municípios onde está localizada a unidade de conservação: Marliéria, Dionísio e Timóteo.

 

Em 2016, a Romaria Ecológica de Marliéria será a de número 23, enquanto a de Dionísio entrará em seu 15º ano de realização e a de Timóteo, no 13º. Os cavaleiros partem logo cedo em direção a portaria do Parque, onde se reúnem para a celebração.

 

Crédito: Evandro Rodney
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Em 2015, a romaria do Parque Estadual do Rio Doce reuniu cerca de 2 mil pessoas
 

Desde o dia 09, vem sendo realizadas atividades comemorativas nos municípios vizinhos da unidade de conservação, localizada na região do vale do Rio Doce, em Minas Gerais. A programação de sábado também inclui a 16ª Feira de Artesanato e Produtos Típicos das Comunidades do Entorno do Parque.

 

A Romaria Ecológica tem o objetivo de resgatar os fatos históricos do século XX, relembrando o esforço do Bispo de Mariana, Dom Helvécio Gomes de Oliveira, para a criação do Parque e o fortalecimento da participação das comunidades na proteção da unidade de conservação. Na década de 1930, preocupado com a grande exploração da Mata Atlântica na região, o religioso registrou no livro de tombos da arquidiocese de Mariana a área do Parque, com o objetivo de preservá-la.

 

O Parque Estadual do Rio Doce foi criado no dia 14 de julho de 1944, sendo a primeira unidade de conservação estadual de Minas Gerais e abriga a maior área contínua de Mata Atlântica do Estado em seus 36.970 hectares, além de um sistema lacustre composto por quarenta lagoas.

 

Na unidade de conservação podem ser encontradas cerca de dez mil categorias, 134 famílias e cerca de mil espécies vegetais típicas do bioma. Na unidade é possível encontrar, também, espécies ameaçadas de extinção como a onça-pintada e o mono-carvoeiro, maior primata das Américas.

 

O Parque é reconhecido como Reserva da Biosfera pela Unesco e faz parte da Lista de Zonas Úmidas de Importância Internacional, a Lista Ramsar, em função do seu sistema lacustre. A unidade de conservação é administrada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) e faz parte do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema).

 

Emerson Gomes
Ascom/Sisema

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