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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Reunião dá primeiros passos para suspensão da pesca no rio Doce

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Uma Audiência Pública realizada nessa quarta (16/03), em Governador Valadares, começou a definir como será feita a suspensão da pesca na Bacia Hidrográfica do Rio Doce. A medida faz parte das ações para recuperação do rio após o rompimento da barragem de Fundão da Samarco, em Mariana, em novembro de 2015.

O evento foi realizado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) e teve a participação de representantes de colônias de pescadores amadores, esportivos e profissionais, do Ministério Público (MP), da Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMG), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), de universidades e instituições de pesquisas e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A diretora de Pesquisa e Proteção à Biodiversidade do IEF, Sônia Aparecida Cordebelle de Almeida, explica que a proposta inicial, que é de proibição da pesca em toda a bacia por 12 meses, incorporará as sugestões dos participantes da Audiência. “O próximo passo será produzir um novo texto após a análise dos aspectos ambientais e legais”, explica. Em cerca de 20 dias será realizada uma nova reunião para discussão da nova proposta.

 

Crédito: Emerson Gomes
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 Audiência Pública contou com representantes de diversas instituições

 

Sônia Cordebelle explica que a proibição parcial ou total da pesca nos rio Doce e nos seus afluentes é uma medida necessária para preservar a fauna aquática na Bacia. “A redução na pressão sobre os peixes e outras espécies que vivem nos rios é essencial para garantir a reprodução dos animais e para a sobrevivência de diversas espécies que vivem nos afluentes e, no futuro, poderão voltar à calha principal do rio Doce”, observa.

A diretora do IEF explica, ainda, que o texto da norma poderá sofrer novas alterações com a disponibilização dos resultados dos inúmeros estudos técnicos que estão sendo realizados na Bacia do Rio Doce. “À medida que novas informações sobre a qualidade da água e as condições da biodiversidade na região estiverem disponíveis, as ações podem ser alteradas ou intensificadas”, afirma Sônia Cordebelle.

Emerson Gomes
Ascom/Sisema

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