Ir para o menu| Ir para Conteúdo| Acessibilidade Alternar Contraste | Maior Constraste| Menor Contraste

Instituto Estadual de Florestas - IEF

Oficina em Diamantina prepara Plano para Proteção à Biodiversidade

PDFImprimirE-mail

O Instituto Estadual de Florestas (IEF) deu início, nesta quarta (24/10), em Diamantina, à III Oficina Regional para Elaboração do Plano Estadual de Proteção à Biodiversidade. O trabalho apontará e reunirá informações por meio de proposições de diretrizes e programas para a conservação e uso sustentável da biodiversidade em Minas Gerais.


Cerca de 70 representantes de Organizações Não Governamentais (Ongs), universidades, sindicatos rurais, setor produtivo, instituições privadas, cooperativas, associações e comunidades tradicionais estarão reunidos por dois dias para elaborar um documento com as propostas de diretrizes e programas para conservação da biodiversidade na região do Alto Jequitinhonha. Também estão presentes representantes de comunidades tradicionais e indígenas na região.

foto1 - indios
Representantes de comunidades indígenas do Alto Jequitinhonha dançando na abertura da
oficina regional do Plano Estadual de Biodiversidade, em Diamantina

Na solenidade de abertura, o diretor geral do IEF, Marcos Ortiz observou que a elaboração do plano é um passo para demonstrar a importância do homem enquanto espécie e que podemos contribuir com o planeta. “Qualquer aspecto da gestão ambiental é responsabilidade de todos desde o momento em que nascemos”, afirma.

Ortiz destaca a relevância das discussões regionais que servem para envolver todo o Estado no debate e destacar as peculiaridades de cada região. Ele citou o exemplo da coleta das flores Sempre-vivas para utilização em ornamentos, uma atividade tradicional na Serra do Espinhaço que feita de forma desordenada pode ameaçar a espécie. “É possível fazer uso sustentável da Sempre-viva, assim como o de muitas outras espécies do Estado”, ressalta.

foto2 - ortiz
O diretor geral do IEF, Marcos Ortiz, abrindo os trabalhos, em Diamantina

O representante do Ong Instituto Biotrópicos, Alexander Araújo Azevedo, avalia que participar da elaboração do Plano é uma obrigação do terceiro setor. “O poder público é pressionado por todos para executar o melhor trabalho e temos a obrigação de participar quando somos convidados para as discussões, especialmente as importantes como a elaboração do Plano”, afirma.

O professor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Carlos Victor Mendonça Filho, lembra que a elaboração do Plano decorre dos acordos firmados durante a Conferência Rio-92. “Naquela oportunidade foram estabelecidas metas para a criação de medidas que garantissem a repartição os lucros advindos da exploração da biodiversidade com as comunidades locais que garantem a proteção desses recursos”, disse. “É preciso criar mecanismos para garantir a sobrevivência do habitat da candeia, por exemplo, cujo óleo alfabisabolol é utilizado pela indústria de cosméticos para substituir substância extraída de planta da Amazônia que está em extinção”, completa.

Oficina
Durante a oficina, os participantes são divididos em cinco grupos de trabalho que abordaram os temas investigação científica, conservação, agrobiodiversidade e sociobiodiversidade. Também são debatidos assuntos transversais como a educação ambiental, aspectos legais e impactos da atividade humana sobre a biodiversidade.

A elaboração do Plano Estadual de Proteção à Biodiversidade é um dos subprojetos que compõe o projeto estratégico Conservação da Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga sob coordenação do IEF.  As informações sobre o Plano podem ser consultadas na internet, no endereço www.ief.mg.gov.br/biodiversidade/plano-estadual-de-protecao-a-biodiversidade

A oficina regional continuará nesta quinta (25/10), no Centro de Convenções da Pousada do Garimpo, na Avenida da Saudade, 265, em Diamantina.

IEF|

Rodovia João Paulo II, 4143, Bairro Serra Verde - CEP 31630-900
Todos os direitos reservados - Aspectos legais e responsabilidades