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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Oficina em Divinópolis aponta primeiras diretrizes para plano de conservação da biodiversidade em Minas

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Terminou nesta quarta (26/09), em Divinópolis, a primeira oficina regional para elaboração do Plano Estadual de Proteção a Biodiversidade. O trabalho, coordenado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), apontará e reunirá informações por meio de proposições de diretrizes e programas para a conservação e uso sustentável da biodiversidade em Minas Gerais. 

Setenta representantes de Organizações Não Governamentais (Ongs), universidades, sindicatos rurais, setor produtivo, instituições privadas, cooperativas, associações e comunidades tradicionais estiveram reunidos por dois dias na elaboração da Matriz de Planejamento com as diretrizes e programas para conservação da biodiversidade. O documento produzido na oficina será revisado, consolidado e disponibilizado na segunda semana de outubro no site do IEF: www.ief.mg.gov.br 

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Os participantes da oficina se dividiram em grupos de trabalho que definiram diretrizes para os temas propostos

Durante os dois dias de trabalho, os participantes foram divididos em cinco grupos de trabalho que abordaram os temas investigação científica, conservação, agrobiodiversidade e sociobiodiversidade. Também foram debatidas questões transversais como a educação ambiental, aspectos legais e impactos da atividade humana sobre a biodiversidade. Ao final, os participantes aprovaram o texto em plenária. 

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A assessora jurídica da Ong Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda), Aline Cardoso, à esquerda, participou da oficina em Divinópolis

Metodologia

Para o diretor-geral do IEF, Marcos Ortiz, o trabalho foi realizado com sucesso. “Construir políticas públicas da forma participativa como a adotada nesse trabalho não é prática comum em qualquer Estado”, afirma. “A grande capacidade de construção e sistematização de conhecimento só foi possível pelo esforço conjunto de cada um dos presentes”, completa. 

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Para o diretor geral do IEF, Marcos Ortiz, o trabalho foi realizado com sucesso.

O consultor da Ong Instituto Terra Brasilis, Luis Carlos Cardoso Vale, destacou a condução do processo e a riqueza da seleção dos participantes como fatores que contribuíram para o fortalecimento da discussão. Da mesma forma a assessora jurídica da Ong Associação Mineira de Defesa do ambiente (Amda), Aline Cardoso, destacou a a metodologia adotada e escolha dos temas. “A mescla de instituições e a forma de condução tornou o trabalho muito proveitoso”, afirmou. 

A escolha dos participantes procurou incluir o maior número de setores que lidam de alguma forma com a biodiversidade. Para a assessora da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg), Mariana Gabriela Moreira, a inserção de questões ligadas a extensão rural e ao agricultor é importante e inédita. Já o  professor do campus do município de Florestal da Universidade Federal de Viçosa, Francisco de Assis Braga, observa que a falta de conhecimento da biodiversidade é um problema dos mais sérios. “Estamos dilapidando uma riqueza que sequer conhecemos”, disse. 

Oficinas

No total, serão realizadas dez oficinas regionais, sendo que quatro delas em 2012. A próxima oficina será realizada no município de Caetanópolis, região centro-norte do Estado, nos dias 09 e 10 de outubro. As inscrições podem ser feitas pela internet, no endereço www.ief.mg.gov.br/biodiversidade/plano-estadual-de-protecao-a-biodiversidade  

As propostas e diretrizes elaborados nas oficinas serão reunidas no documento final do Plano Estadual de Proteção à Biodiversidade, previsto para ser concluído no segundo semestre 2013, quando será submetido à aprovação dos integrantes do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) e do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH).  

A elaboração do Plano Estadual de Proteção à Biodiversidade é um dos subprojetos que compõe o projeto estratégico Conservação da Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga sob coordenação do IEF.  Os produtos das pesquisas científicas, o conhecimento adquirido pelo monitoramento e a avaliação de cada fase implementada servirão de subsídio para um processo de revisão permanente desse instrumento.

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