Instituto Estadual de Florestas - IEF

Em cinco dias de atuação na região da Serra do Gandarela a operação de fiscalização ambiental integrada realizou 40 fiscalizações. Onze empreendimentos foram embargados e as multas passam de 50 mil reais. Nove municípios, Santa Bárbara, Barão de Cocais, Catas Altas, Nova Lima, Itabirito, Ouro Preto, Santa Luzia, Caeté e Rio Acima foram fiscalizados entre os dias 11 e 15 de abril.

Foram apreendidos carvão e lenha de mata nativa, além de pássaros e gaiolas. Os embargos foram todos em empreendimentos rurais que estavam desmatando sem autorização, produzindo carvão com mata nativa ou intervindo em área de proteção permanente.

O foco principal da operação foi detectar desmates irregulares, porém foram verificados pelas equipes alguns empreendimentos de mineração e um posto de gasolina. Das 40 fiscalizações 19 geraram autos de infração.

“Os principais problemas detectados foram a produção de carvão com utilização de mata nativa, desmatamentos não autorizados e intervenções em áreas de preservação permanente”, explicou o coordenador técnico da operação, o técnico do Instituto Estadual de Florestas (IEF) Alessandro Albino Fontes. “A operação foi bastante exitosa”, conclui o coordenador.

A coordenação operacional foi da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), por meio do Departamento de Meio Ambiente e Trânsito (Dmat). O coordenador operacional, Major Charles Baracho, ressaltou a importância das operações integradas para verificação da aplicação da legislação ambiental. “Superamos o número de empreendimentos previstos para a fiscalização e com o empenho das equipes conseguimos levantar e sanar as demandas. A polícia local permanece com ações cotidianas de fiscalização”, explicou Baracho.

A ação faz parte das atividades da Subsecretaria de Controle Fiscalização Ambiental Integrada (Sucfis) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e contou com cerca de 20 pessoas entre técnicos e policiais. A base da operação ficou no município de Santa Bárbara.

Renata Fernandes
Ascom/ Sisema