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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Promata e parceiros avaliam parâmetros para recuperação da Mata Atlântica

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O Projeto de Proteção da Mata Atlântica (Promata) do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e as organizações não governamentais (ONGs) The Nature Conservancy (TNC), Associação pelo Meio Ambiente de Juiz de Fora (AMAJF) e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Amanhágua se reuniram esta semana para avaliar os resultados do primeiro ano de trabalho de restauração florestal nas regiões da Zona da Mata e entorno da Serra do Papagaio. A partir dos resultados serão criados ou mantidos os indicadores para avaliação deste trabalho.

O programa de monitoramento faz parte do projeto “Plante um Bilhão de Árvores” desenvolvido pela TNC. Estão sendo monitorados 200 hectares na Zona da Mata e 500 hectares no entorno da Serra do Papagaio. A parte operacional é feita pela empresa Biosfera, que monitora essas áreas desde março de 2010 e que está construindo a metodologia das ações de recuperação.

Ao todo cerca de 110 propriedades fazem parte do projeto. As áreas foram divididas em 11 blocos de amostragem, sendo 83,8ha na região da Serra de Papagaio, onde os trabalhos têm foco em ações de regeneração natural e enriquecimento e 35 ha na Zona da Mata, que foca no enriquecimento e plantio de mudas.

Com os resultados em mãos, os envolvidos no projeto irão criar parâmetros e alterar alguns que não se mostraram efetivos, como algumas divisões em blocos e suas dimensões. O monitoramento mostrou a ocorrência de algumas espécies de plantas que estão em risco de extinção, como o Jacarandá, outras em vulnerabilidade e ainda uma espécie que ainda não havia sido identificada em Minas, como a Piper Abutiloides.

Segundo a consultora Luciana Medeiros, “o trabalho ajuda no monitoramento e ainda na descoberta de novas espécies e metodologias de trabalho”. No geral as técnicas de cercamento, enriquecimento e plantio têm demonstrado bons resultados.

Para o especialista em restauração da TNC, Rubens Benini, o trabalho é importante para manutenção das espécies locais. Benini destaca também a importância do trabalho em parceria.

Parceria AMAJF

A AMAJF desenvolve projetos de fomento florestal em parceria com o Promata e a TNC há três anos. O foco do trabalho são atividades de preservação da Mata Atlântica, que se encontra fragmentada e sob grande pressão urbana em várias áreas. Participam do programa os municípios de Juiz de Fora, Santos Dumont, Matias Barbosa, Simão Pereira, Bicas, Belmiro Braga e Ewbank da Câmara.

A intenção da AMAJF é ampliar a área florestada com espécies da flora nativa da Mata Atlântica principalmente em áreas de preservação permanente (ao longo de córregos e nascentes).  A ONG trabalha também a disseminação da conscientização popular da importância da preservação da Mata Atlântica e demais valores agregados à questão ecológica.

Parceria Amanhágua

Organização para o Bem da Água, da Natureza e da Vida (Amanhágua), é uma entidade civil, sem fins lucrativos, apartidária, reconhecida Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).

A Oscip trabalha com a conservação da Mata Atlântica por meio de um termo de cooperação técnica celebrado entre o Governo de Minas e o Governo da Alemanha, por meio do Banco KfW. A iniciativa pretende recuperar especialmente as áreas protegidas por lei, como as APPs (Áreas de Preservação Permanente, como topos de morro, beira de rios e nascentes) e futuras Reservas Legais.

Um dos pilares do projeto é fazer a conexão entre os fragmentos florestais, permitindo um intercâmbio genético entre as espécies vegetais e animais que ali vivem.

 

Fonte: Ascom/ Sisema
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