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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Escritório Alto Médio São Francisco realiza caravana ambiental

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No período de 20 a 23 de maio, o Escritório Regional Alto Médio São Francisco (ERAMSF) realiza a Caravana Ambiental “Nos Rastros de Antônio Dó” com o intuito de rememorar os acontecimentos ocorridos no percurso de Dó, nome de destaque do cangaço mineiro e imortalizado nos romances de Guimarães Rosa. O início da caminhada será no município de Januária, passa pelo Refúgio de Vida Silvestre e APA Pandeiros, com encerramento marcado no Parque Estadual Serra das Araras.

O objetivo da Caravana é refazer as trilhas percorridas por Dó e seus companheiros, integrar as comunidades existentes ao longo do caminho às das Unidades de Conservação, incentivar troca de informações e experiências com enfoque na preservação ambiental, resgatar a história, a cultura e as manifestações artísticas tão presentes no sertão mineiro. Além disso, possibilitará aos participantes, funcionários do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e instituições parceiras, conhecer melhor as belezas naturais e a condição ambiental do Norte de Minas.  

Segundo analista ambiental do IEF, escritório ERAMSF, Natália Neves, a caravana foi idealizada pelos gerentes das Unidades de Conservação por onde a Caravana vai passar.

Durante a caminhada serão desenvolvidas atividades de educação ambiental nas comunidades e escolas localizadas na região, mostras de imagens e vídeos. Natália Neves destaca que “serão ouvidos moradores e relatos a respeito da passagem de Antônio Dó pela região, da Literatura de Cordel e as Folias de Reis”, manifestações tradicionais em algumas comunidades e povoados do Norte de Minas. 

História de Antônio Dó 

Pequeno sitiante do município de São Francisco, Norte de Minas, no início do século XX.  A preservação da memória deste pequeno fazendeiro se deu por meio da literatura e oralidade, dos “causos”. Dó, um homem submetido ao coronelismo local não se conformou com os desmandos, sendo preso pela polícia por discórdias relativas à demarcação de terra, por questões de água em 1909.

Após fugir da prisão, se organizou com seu grupo para fazer “justiça”. Percorreram o Norte de Minas durante 19 anos, Sul da Bahia e de Goiás. Acabou fazendo trabalhos para coronéis da região e passou a ser dono de um garimpo perto de Paracatu. Dó foi assassinado em 1929 por um membro do seu bando porque pensava que Antônio tinha uma garrafa cheia de diamantes.

Fonte: Ascom/Sisema

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