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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Governo de Minas entrega várias melhorias no Parque Estadual do Rio Doce

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Nos dias 25 e 26 de fevereiro, o Governo de Minas entrega a comunidade uma séria de melhorias no Parque Estadual do Rio Doce, na região Sudoeste do Estado. São obras e reformas que consolidam a posição da Unidade de Conservação (UC) como uma das mais bem estruturadas do país. Nas obras que serão entregues foram investidos cerca de R$ 3,5 milhões.

A partir 2003, a infraestrutura do Parque Estadual do Rio Doce foi quase inteiramente reformada. Recursos provenientes de parcerias viabilizaram a recuperação e a construção de estruturas para a eficiente administração da unidade de conservação e preservação da biodiversidade. Neste período foram investidos no Rio Doce cerca de R$ 6 milhões em melhorias.

No dia 25 serão inauguradas pelo secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, a Unidade de Apoio a Pesquisa e Fiscalização do Revés de Belém e o Centro de Visitantes do Macuco. Somadas, as duas estruturas receberem aporte de R$ 660 mil.

No dia 26, às 11h, o Governador do Estado, Aécio Neves, e o vice-governador Antonio Anastasia, inauguram o Posto de fiscalização do Salão Dourado, o Centro de Visitantes, Centro de Treinamento, Centro de Pesquisa, Viveiro e Galpão de Sementes e o Deck da Casa de Tábuas e Prainha, com investimentos de aproximadamente R$ 2,7 milhões.

Os investimentos em unidades de conservação pelo governo estadual já se traduziu em resultados na gestão e na preservação da biodiversidade, que levaram o Governo de Minas a ser reconhecido em junho de 2009 como o estado brasileiro com o maior índice de implantação, investimento e planejamento de unidades de conservação. Esta é uma das conclusões do Diagnóstico da Situação Financeira de Sistema de Unidades de Conservação, iniciativa da The Nature Conservancy (TNC) em parceria com a Conservação Internacional (CI), SOS Mata Atlântica e Fundo Brasileiro para Biodiversidade.

Ao mesmo tempo, o Parque receberá ambientalistas de todo o país que estarão reunidos para o "Encontro sobre a biodiversidade mineira" que reunirá autoridades públicas, acadêmicas, empresários e representantes da Rede de Organizações Não Governamentais da Mata Atlântica (RMA). A Semad também lançará, no dia 26, material técnico e educativo que será utilizado na implantação do Programa Ambientação em unidades de conservação do Estado, a começar o Parque do Rio Doce. O trabalho busca sensibilizar os funcionários públicos para as práticas ambientalmente corretas visando reduzir o uso de recursos naturais e estimular a destinação adequada de resíduos. No mesmo dia, em solenidade com a presença do Governador do Estado, o Parque também receberá o certificado de inclusão da Unidade na Lista de Zonas Úmidas de Importância Internacional, a Lista Ramsar.

Na oportunidade, Minas Gerais aderirá ao Pacto pela Restauração da Mata Atlântica que tem o objetivo de restaurar 15 milhões de hectares até o ano de 2050 nos estados brasileiros onde o bioma ocorre. O pacto busca articular os projetos de instituições públicas e privadas, governos, empresas e proprietários para gerar resultados na conservação da biodiversidade. A iniciativa da The Nature Conservancy (TNC) já reúne 16 organizações de todo o país.

Primeira unidade de conservação estadual criada em Minas Gerais, o Parque Estadual do Rio Doce está situado na porção sudoeste do Estado, a 248 km de Belo Horizonte, na região do Vale do Aço, inserido nos municípios de Marliéria, Dionísio e Timóteo.

O Parque, por abrigar a maior área de Mata Atlântica de Minas em seus 36.970 hectares, é considerado Reserva da Biosfera pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O Parque Estadual do Rio Doce é um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica em Minas Gerais e um dos mais procurados pelos turistas. Em 2009, recebeu cerca de 18 mil visitantes.

As primeiras iniciativas para preservar a região aconteceram no início da década de 1930, pelo arcebispo de Mariana, Dom Helvécio Gomes de Oliveira, conhecido como bispo das matas virgens. O bispo visitou a região para assistir às populações que locais que sofriam com um surto de febre amarela. Num esforço para desmistificar a mata como causadora da doença ele criou a Romaria que, ainda hoje, é realizada para celebrar o aniversário da unidade de conservação. Os esforços de Dom Helvécio tiveram sucesso em 14 de julho de 1944, quando foi assinado o Decreto Lei nº 1.119 que criou oficialmente o Parque, a primeira Unidade de Conservação Estadual.

Fauna e Flora

A Mata Atlântica abriga a maior biodiversidade por hectare entre as florestas tropicais. As variações climáticas e de relevo favorecem a diversificação de espécies no bioma. Somente no Parque Estadual do Rio Doce podem ser encontradas cerca de dez mil categorias, 134 famílias cerca de 1,1 mil espécies vegetais típicas. Esse número pode ser maior já que ainda são poucos os estudos realizados.

Já foram identificados no interior do Parque 325 espécies de aves e 77 de mamíferos. Na unidade é possível encontrar espécies ameaçadas de extinção como a onça-pintada, o macuco e o mono-carvoeiro, maior primata das Américas. Também habitam a unidade animais conhecidos da fauna brasileira, como a capivara, a anta, o macaco-prego, o sauá, a paca e a cotia.

Entre as espécies da avifauna podem ser observados o beija-flor-besourinho, o chauá, o jacu-açu, a saíra e a anumará, entre outras. Nas lagoas existentes no Parque podem ser encontradas 28 das 35 espécies de peixes típicas na bacia do Rio Doce, entre eles bagres, carás, cumbacas, e traíras.

Fonte: Ascom/ Sisema

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